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quarta-feira, 17 de março de 2010

Acontecimentos no ano de 1789

  • Janeiro,18-Morte do infante D.Gaspar filho ilegítima de D.João V

D. Gaspar nasceu em Lisboa, a 8 de Outubro de 1716e faleceu em Braga, a 18 de Janeiro de 1789, filho de D. Madalena Máxima de Miranda. Foi o segundo "Menino de Palhavã"

Exerceu o múnus de arcebispo de Braga, de 1758 à data da sua morte.

Os meninos da Palhavã, como eram conhecidos, eram os filhos ilegítimos de D.João V, que foram mantidos em segredo durante a vida daquele rei, mas que o seu meio-irmão o rei D.José acabaria por reabilitar.

Após a doença que o atingiu em Maio de 1742, D.João V mandou por intermédio do cardeal da Cunha, consultar o jesuíta da Companhia de Jesus o padre José da Costa, para saber se "era obrigado em consciência a declarar por filhos seus ilegítimos, os três senhores que se educaram em S.Vicente e em Santa Cruz de Coimbra".

Perante a reposta afirmativa do jesuíta e de mais alguns ilustres que consultou, decidiu o rei, declarar 3 filhos adulterino.Nessa declaração afirma que eles não eram filhos da mesma concubina, mas todas elas "mulheres limpas de todo o sangue infecto".

Nesse documento firmado em 1742, mas só publicado em 1752 após a sua morte, se declarava afinal o que já toda agente sabia, "os meninos de Palhavã" eram seus filhos.

A expressão deriva do facto de terem habitado no palácio dos marqueses de Louriçal , situado na zona de Palhavã , na altura arredores de Lisboa, mas que hoje se situa em plena cidade (o edifício - denominado Palácio da Azambuja - é hoje a Embaixada de Espanha em Portugal, sendo também conhecido por "Palácio dos Meninos de Palhavã").

  • Maio,10-A prisão do Tiradentes

Na segunda metade do século XVIII, a economia mineira dava seus primeiros sinais claros de enfraquecimento. O problema do contrabando, a escassez das reservas auríferas e a profunda dependência económica fizeram com que Portugal aumentasse os impostos e a fiscalização sobre as actividades empreendidas no Brasil. Entre outras medidas, as cem arrobas de ouro anuais configuravam uma nova modalidade de cobrança que tentava garantir os lucros lusitanos.

No entanto, com o progressivo desaparecimento das regiões auríferas, os colonos tinham grandes dificuldades em cumprir a exigência estabelecida. Portugal, inconformado com a diminuição dos lucros, resolveu empreender um novo imposto: a derrama.

Sua cobrança serviria para complementar os valores das dívidas que os mineiros acumulavam junto à Coroa. A cobrança era feita pelo confisco de bens e propriedades que pudessem ser de interesse da Coroa.

. No ano de 1789, um grupo de poetas, profissionais liberais, mineiros e fazendeiros tramavam tomar controle de Minas Gerais. O plano seria colocado em prática em Fevereiro de 1789, data marcada para a cobrança da derrama.

Aproveitando da agitação contra a cobrança do imposto, os inconfidentes contaram com a mobilização popular para alcançarem seus objectivos. Entre os inconfidentes estavam poetas como Cláudio Manoel da Costa e Tomas António Gonzaga; os padres Carlos Correia de Toledo, o coronel Joaquim Silvério dos Reis; e o alferes Tiradentes, um dos poucos participantes de origem popular dessa rebelião.

Eles iriam proclamar a independência e a proclamação de uma república na região de Minas.

Com a aproximação da cobrança metropolitana, as reuniões e expectativas em torno da inconfidência tornavam-se cada vez mais intensas. Chegada a data da derrama, sua cobrança fora revogada pelas autoridades lusitanas.

Nesse meio tempo, as autoridades metropolitanas estabeleceram um inquérito para apurar uma denúncia sobre essa insurreição. Através da delação de Joaquim Silvério dos Reis, que denunciou seus companheiros pelo perdão de suas dívidas, várias pessoas foram presas pelas autoridades de Portugal.

O Tiradente era alcunha de Joaquim José da Silva Xavier um militar com a patente de alferes, assim conhecido porque uma das suas múltiplas actividades foi exactamente a dentista

(CF.-Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola)

  • Novembro,15-Sagração da Basílica da Estrela

Em 1760, a princesa herdeira D. Maria Francisca, futura rainha D. Maria I, fez um voto no dia do seu casamento de que no caso de ter um filho varão, que viria a nascer em 1761, procederia à construção de um convento para as religiosas da Regra de Santa Teresa

Em 1777, após a morte de D. José I, D. Maria I escolheu o local conhecido por Casal da Estrela, propriedade da Casa do Infantado, para a construção da basílica e chamou Mateus Vicente de Oliveira (foi aluno de João Frederico Ludovice e Jean Baptiste Robillon, durante a construção do Palácio Nacional de Mafra) para a projectar, cuja planta é aprovada em 1779.

O ritmo de construção sofreu algumas paragens por dificuldades técnicas e económicas pois estava em curso a reconstrução da capital após o terramoto de 1755, para a qual o Marquês de Pombal havia disponibilizado todos os meios.

Porém, em Março de 1785, com a morte de Mateus Vicente, Reinaldo Manuel introduziu algumas alterações no projecto do seu antecessor, e de uma igreja que inicialmente se apresentava sóbria e simples resultou um edifício mais elaborado e ornamentado à semelhança do Convento de Mafra.

Também foi controversa a sua construção por razões teológicas pois foi dedicada ao culto do Sagrado Coração de Jesus, de quem D.Maria era devota, mas que não era aceite pela ortodoxia católica, porque "revalorizava a natureza humana de Cristo sobre a divina" o que implicava uma mudança quase radical na mentalidade e modo de encarar os dogmas da Igreja da época.

A Basílica foi a primeira igreja do Mundo a receber o título de lugar de culto ao Sagrado Coração sancionado por bula pontifícia, culto esse que se propagaria ao longo dos séculos seguinte

É uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio, com inclusão de elementos já neoclássicos. A Basílica da Estrela é o próprio panteão da D. Maria I, a única rainha da Dinastia de Bragança que não está sepultada no Mosteiro de São Vicente de Fora.

1 comentário:

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