- Maio,30-Pina Manique é nomeado administrador-geral das Alfandegas.
- Julho,23-Decreto de Pina Manique regulando a oferta de trabalho a indigentes
Consciente que a falta de trabalho e o ócio, são a fonte de violência e de intranquilidade, bem como de inúmeros problemas que afectam a vida de qualquer sociedade, disse Pina Manique como justificativo do lançamento do programa referido.
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endo um dos principais objectosda verdadeira polícia empregar não só aspessoas ociosas mas também as indigentes dequalquer estado, pela felicidade que resultaa estas de subsistirem honestamente peloestipêndio que tiveram pelo seu trabalho; eao Estado de serem louvavelmente ocupadasaquelas a quem a ociosidade precipitanos mais negros e horrorosos crimes"
- Agosto,16-Decreto condenando o Marquês de Pombal, obrigando-o a manter-se afastado da corte 20 léguas, sendo lhe perdoadas penas corporais
Dava-se-lhe ordem para se recolher a sua casa de Pombal, e consentiu-se que o povo o insultasse em casa e pela estrada, arrancava-se o seu medalhão do pedestal da estatua de D. José e substituí-se pelo navio com as velas cheias, que é o brasão de Lisboa, o que fazia com que ele dissesse no seu retiro: Agora é que Portugal vai à vela. O que houve de mais impudente nesta reacção foi o procedimento de algumas pessoas, que, para lisonjearem o marquês de Pombal, tinham feito com ele contratos em que eram lesados e que depois, quando o viram caído, o demandaram para alcançarem indemnizações! Um tal Galhardo Mendanha chegou a escrever a esse respeito um folheto que por tal modo indignou o marquês de Pombal, que este pegou na pena e respondeu com azedume e veemência num folheto que a rainha D. Maria I proibiu que corresseNesse decreto no qual declarava que havia por bem perdoar ao marquês de Pombal as culpas em que incorrera, em atenção aos seus anos e enfermidades. Era uma última mentira! Não o puniram, porque teriam de punir tombem a memória do rei D. José.(respigado do Portal da História)
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