A cerimónia da aclamação de D.Maria I decorreu no Terreiro do Paço, em Lisboa, constituiu o espectáculo habitual nestas circunstâncias, desde o Tejo cheio de embarcações engalanadas, a praça a abarrotar de espectadores e um dia magnífico o dia 13 de Maio de 1777.
Toda a praça engalanada com várias alegorias e as formações da Guarda real, dos regimentos de infantaria sediados em Lisboa. As festividades iniciaram-se com uma missa à qual assistiram a família real e toda a corte.
O cortejo real, cumprindo todo o protocolo, incluia as principais figuras da Igreja e do Estado, como o jovem condestável de Portugal o infante D.João que festejava o 10º aniversário neste dia, de espada levantada, a sue lado o irmão D.José, príncipe do Brasil, já com 16 anos.
Atrás D.Pedro III o príncipe consorte, de cruz de Cristo ao peito e a Rainha, ricamente vestida, era naturalmente a figura central do cortejo, enquanto D.Mariana Vitória a rainha viuva, devido ao luto se sentava num tribuna cerrada.
Após o assento na tribuna principal, o marquês de Tancos, colocou nas mãos da rainha o ceptro de ouro esmaltado, símbolo do poder, seguido do discurso de aclamação, lido pelo desembargador do paço Dr José Ricalde Pereira Castro fundamentando o direito à sucessão de D.Maria, segundo as cortes de Lamego e seguindo os exemplos de Castela, de Inglaterra e de outros países que asseguravam o direito à sucessão por parte de D.Maria.
Depois o juramento da rainha, ajoelhada em almofada de lustrina e carmesim, pôs a mão direita sobre o missal e crucifixo, disse :
Juro e prometo com a graça de Deus, vos reger e governar bem e directamente vos administrar justiça, quanto a humana fraqueza permite e de vos guardar vossos bons costumes, privilégios, graças, mercês, liberdade e franquezas, que pelos Reis meus predecessores vos foram dados, outorgados e confirmados.
Depois dos juramentos de fidelidade, das individualidades consoante a importância dos seus cargos, o alferes-mor conde de São Lourenço, como era da praxe, com a bandeira real desfraldada, proclamou : Real, real, real pela minha muito alta, muito poderosa e fidelísima senhora Rainha Dona Maria I Nossa Senhora".
Foguetório, troar de canhões de terra e dos navios de guerra e grande jubilo popular, esperava-se um era de democracia, de paz e de bem estar.
Toda a praça engalanada com várias alegorias e as formações da Guarda real, dos regimentos de infantaria sediados em Lisboa. As festividades iniciaram-se com uma missa à qual assistiram a família real e toda a corte.
O cortejo real, cumprindo todo o protocolo, incluia as principais figuras da Igreja e do Estado, como o jovem condestável de Portugal o infante D.João que festejava o 10º aniversário neste dia, de espada levantada, a sue lado o irmão D.José, príncipe do Brasil, já com 16 anos.
Atrás D.Pedro III o príncipe consorte, de cruz de Cristo ao peito e a Rainha, ricamente vestida, era naturalmente a figura central do cortejo, enquanto D.Mariana Vitória a rainha viuva, devido ao luto se sentava num tribuna cerrada.
Após o assento na tribuna principal, o marquês de Tancos, colocou nas mãos da rainha o ceptro de ouro esmaltado, símbolo do poder, seguido do discurso de aclamação, lido pelo desembargador do paço Dr José Ricalde Pereira Castro fundamentando o direito à sucessão de D.Maria, segundo as cortes de Lamego e seguindo os exemplos de Castela, de Inglaterra e de outros países que asseguravam o direito à sucessão por parte de D.Maria.
Depois o juramento da rainha, ajoelhada em almofada de lustrina e carmesim, pôs a mão direita sobre o missal e crucifixo, disse :
Juro e prometo com a graça de Deus, vos reger e governar bem e directamente vos administrar justiça, quanto a humana fraqueza permite e de vos guardar vossos bons costumes, privilégios, graças, mercês, liberdade e franquezas, que pelos Reis meus predecessores vos foram dados, outorgados e confirmados.
Depois dos juramentos de fidelidade, das individualidades consoante a importância dos seus cargos, o alferes-mor conde de São Lourenço, como era da praxe, com a bandeira real desfraldada, proclamou : Real, real, real pela minha muito alta, muito poderosa e fidelísima senhora Rainha Dona Maria I Nossa Senhora".
Foguetório, troar de canhões de terra e dos navios de guerra e grande jubilo popular, esperava-se um era de democracia, de paz e de bem estar.
1 comentário:
Caro Senhor.
Muito interessante, bem feita e elucidativa esta sua pesquisa histórica. Desde já os meus parabéns.
Apenas um reparo, o desembargado do Paço q aqui fala não é Coelho mas sim Castro. Assim seu nome correcto é José Ricalde Pereira de Castro.
Meus melhores cumprimentos, Lourenço de Almada.
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